sábado, 6 de dezembro de 2014

Encerramento do blog e novos desafios

Olá, amigos

Este será o último post deste blog, e logo após ele será extinto.

Minha vida como profissional da comunicação começou em 1986, quando escrevi meu primeiro artigo, que foi publicado no extinto Jornal de Alagoas. De lá para cá, acompanhando a evolução - ou revolução - dos meios de comunicação, escrevi para vários jornais impressos, revistas, e com o advento da Internet, assinei colunas, mas depois absorvi a figura moderna do Blogueiro, escrevendo para portais como o Alagoas 24 Horas (alagoas24horas.com.br) , levado por um grande amigo e guru, o jornalista Wadson Régis, que posteriormente também foi responsável pela minha ida para o portal Tudo Na Hora, hoje TNH1 (tnh1.ne10.uol.com.br), pertencente ao grupo da TV Pajuçara, e a quem sou muito grato pela amizade e por acreditar sempre em meu trabalho, e onde permaneci por três anos, deixando amigos que conservo até hoje.

No momento seguinte, fui convidado pelo jornalista Carlos Melo, Diretor Geral do portal e Grupo CadaMinuto (cadaminuto.com.br), a quem também sou grato pela confiança e amizade.

Foram passagens indiscutivelmente responsáveis para o meu amadurecimento profissional e que me credenciaram para atuar no rádio, com minhas passagens pelas Rádio Correio AM 1200 e Rádio CBN FM Maceió, 104,5 do mesmo grupo dirigido pelo meu amigo, empresário Tito Uchôa, e por último, pela minha passagem pela TV Maceió (assinatura), dirigida pelo não menos competente e abnegado professor Paulo Cajueiro.

Sinto-me deveras envaidecido, honrado e muito agradecido por todo esse aprendizado na minha amada terra e pelo apoio dessas pessoas, além da família, amigos e seguidores.

Guardo tudo isso e a todos muito bem guardado na minha mente e no meu coração



Isto é um pouco da minha modesta bagagem que acumulei nas viagens pela vida profissional, e que agora vai ser acrescida com os novos desafios que me chamam aqui na região do Vale do São Francisco da Bahia, tendo como polo a cidade de Juazeiro.

A vida segue a todo vapor. Ainda tem muita coisa boa pra acontecer:

2015, vem, que vem, que vem com TUDOOOO!

E que venha TUDOOO, com as graças do nosso glorioso Deus.


O Vale do São Francisco da Bahia vai conhecer um novo conceito em notícias e informações


Já demos o pontapé inicial no rádio na região. Mas 2015 ainda vai trazer mais novidades





quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cecy Cunha e Rodrigo Cunha: Uma tragédia, um legado, e uma missão.

16 anos depois da brutal tragédia familiar, Rodrigo Cunha é eleito o deputado estadual em Alagoas



Era o dia 16 de dezembro de 1998, um dia solene e de muita alegria para todos os que lotavam o auditório do Fórum Desembargador Jayron Maia Fernandes, no bairro do Barro Duro, em Maceió.

Era o dia da diplomação dos candidatos eleitos para os cargos de governador, senador e deputados estaduais e federais, e entre os federais estava a deputada Ceci Cunha, de Arapiraca, que havia sido reeleita com expressiva votação, e a renovação do seu mandato havia deixado a todos da família muito felizes. O que eles não contavam, no entanto, é que aquele mesmo dia de tanta felicidade seria marcado para sempre na vida da de todos como o dia mais triste de suas vidas.

A deputada Ceci Cunha havia saído da cerimônia de diplomação e se dirigia para o bairro da Gruta para visitar sua irmã que acabara de dar a luz. Ela não sabia, mas, desde lá, assessores do também deputado Talvanes Albuquerque, que fora derrotado nas urnas da mesma eleição, e teria ficado na sua suplência, estavam seguindo.

Ao chegar na casa de sua irmã, a deputada sentou-se na varanda para uma conversa em família com seu esposo Juvenal Cunha, a senhora ítala Maranhão e seu filho Iran Maranhão. Todos estavam felizes, conversando, sorrindo, quando foram surpreendidos por homens fortemente armados com armas de grosso calibre que, sem nada perguntar, começaram a atirar, e em poucos segundos, todos estavam mortos, brutalmente executados. Cecy Cunha morrera sentada, com uma flor rosa no colo. A tragédia ficou conhecida como a “Chacina da Gruta” e teve repercussão nacional e internacional.

O deputado Talvane Albuquerque, médico e dono de um hospital psiquiátrico em Arapiraca chegou a assumir o mandato como suplente de Ceci, no início de 1999, mas logo viria a perdê-lo por quebra de decoro parlamentar, pois, a essa altura, as investigações policiais já comprovavam o seu envolvimento com pistoleiros assalariados.

Foi um crime que abalou o Estado de Alagoas, chocou o Brasil e o mundo, tamanha a violência e sordidez com que foi planejado e a frieza com que foi executado.
Ceci Cunha tinha 49 anos, e iria para o seu segundo mandato, e estava muito feliz com isso. Segundo depoimentos de sua irmã, sobrevivente da chacina, um dos assuntos da conversa na varanda da casa era sobre filhos. Cecy falava de seus dois filhos Rodrigo e Adriana, à época ainda adolescentes.

A vida seguiu, em meio a muita dor, tristeza, saudades, mas Rodrigo e Adriana não descansaram enquanto não viram os culpados punidos, e depois de muitas idas e vindas, recursos protelatórios, e conflitos de competência, finalmente, depois um julgamento que se arrastou por três dias, Talvane Albuquerque (autor intelectual) e seus assessores (autores materiais) foram condenados a penas que somam 475 anos, dos quais 105 atribuídos ao ex-deputado.

Hoje, Adriana é médica e Rodrigo advogado, constituíram suas famílias, e, apesar de sua relutância, e depois de alguns anos dedicados ao exercício da advocacia, tendo, inclusive exercido o cargo de Superintendente do Procon no atual governo estadual, estimulado e apoiado pela família e amigos, Rodrigo aceitou o desafio de ingressar na política, lançando-se candidato a deputado estadual, tendo sido eleito com mais de sessenta mil votos. Claro que o fator comoção acabou contribuindo, mas o Rodrigo, além de ser um competente profissional, é pessoa muito bem conceituada, carismática, já tem relevantes serviços prestados a população desde que dedicou-se à causa da defesa do consumidor, enfim, tem todos os predicados dos quais o meio político anda tão carente na atual conjuntura.

Pessoalmente não o conheço ainda, mas isso não é um impedimento para que eu, como os mais de sessenta mil eleitores reconheça nele as qualidades indispensáveis a um representante do povo no poder legislativo. A eleição de Rodrigo Cunha para mim representa um alento, sobretudo quando estamos tão desanimados diante da apatia e antipatia desse Poder, quando o povo anda tão desacreditado nos políticos e desejoso de nomes novos e de credibilidade, e tenho a certeza de que o mandato está bem entregue, e que sua atuação na Assembléia legislativa dará início a uma nova era, despertando nas pessoas esse desejo de renovação de quadros e de mudança de postura política.

Toda essa história, além de chocar e comover a mim, como a todos os alagoanos e brasileiros, também me traz à lembrança uma cena que ficou marcado em minha mente: dias antes do fatídico acontecimento, eu havia encontrado com a deputada Cecy Cunha, numa calçada próximo ao SEBRAE, conversando com dois amigos meus, que me apresentaram a ela. Como estava de passagem, não permaneci na conversa e segui meu caminho. Seria uma cena corriqueira, não fosse o fato de que, no dia do crime, a secretária de um desses amigos com quem a deputada estava conversando, me ligou, dizendo que não estava conseguindo falar com ele, e me perguntou se era verdade que a deputada teria sofrido um acidente. Eram os primeiros boatos que, como rastilho de pólvora, começavam a circular na cidade. Respondi que não estava sabendo de nada, mas que ia tentar ligar para o chefe dela também. Até que consegui. Ele sabia do acontecido, embora sem maiores detalhes. Daí pra frente, todo mundo já sabe o que aconteceu.

É vida que segue, e o agora DEPUTADO ESTADUAL ELEITO RODRIGO CUNHA tem uma nova missão pela frente, na qual certamente terá muito êxito, pois terá sempre o apoio da família, dos amigos, do povo que o elegeu e da sociedade que testemunhará o surgimento de um grande político.

Para ele, tomo a liberdade de deixar aqui como mensagem de incentivo, o texto abaixo:

“Ainda que tenhamos a convicção de que o viés natural do direito são os caminhos que nos levam ao judiciário, não temamos em envergar desafios políticos, pois os grandes juristas não são vistos apenas por suas carreiras, mas também por suas visões políticas e sociais que possam repercutir positivamente no futuro da humanidade, exemplo incontestável disso tivemos em Rui Barbosa que, mesmo tendo sido iminente jurista, de prestígio e notoriedade internacional, que sem perder seus valores éticos e morais, e sem desprezar a ciência jurídica, não se furtou aos desafios políticos, tendo sido deputado, senador, ministro e, em duas ocasiões, candidato a Presidência da República, deixando-nos a todos uma inequívoca lição de que não devemos nos tornar sectários do status e dos lucros, para apenas advogar, ainda que de forma brilhante, porém, exclusivamente em troca de honorários, relegando a último plano os direitos coletivos, reflexão que nos remete ao pensamento filosófico da alemã Hanna Arendt, que diz: [A omissão pela coisa pública e pela coletividade coloca o homem a favor da destruição, e enquanto houver a omissão prevalecerá o autoritarismo, a legalidade residual, a violência e o totalitarismo].

(Paulo Chancey – trecho do discurso como orador do curso de direito)

Parabéns, Rodrigo Cunha.

Parabéns alagoanos.

Deus nos abençoe a todos.


Até outra.

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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Dilma em Feira de Santana: Em 12 anos tiramos 20 milhões de nordestinos da miséria



Por Paulo Chancey
Com informações do Site MudaMais.com

Na manhã desta quinta-feira (25), Feira de Santana (BA) recebeu com festa a visita da Presidente Dilma Rousseff, que estava acompanhada dos principais candidatos do Partido dos Trabalhadores no Estado da Bahia, Rui Costa, candidato ao governo do Estado e Otto Alencarcandidato ao Senado, além de candidatos à Assembléia Legislativa e à Câmara dos Deputados .  Na programação, a presidente da República deu entrevista, passeou em carro aberto pela cidade e encerrou sua passagem pela erra baiana com um pequeno comício, onde destacou várias conquistas de seu governo, em especial aquelas que beneficiaram os baianos.

Em seu discurso a presidente levantou números, dando destaques para o fato de que, nos últimos 12 anos o seu governo tirou 36 milhões de nordestinos da miséria, destacando que desse total, 20 milhões são nordestinos

Na entrevista coletiva que concedeu no Município de Feira de Santana, a presidente falou de sua satisfação e orgulho pelo fato de o Pronatec ter matriculado mais de 500 mil de pessoas e do governo ter levado cinco universidades federais para a Bahia, além dos 18 novos campos universitários e as mais de 21 novas escolas técnicas. 

Ao agradecer o carinho do povo baiano de Feira de Santana a presidente encerrou seu discurso afirmando que um de seus principais compromissos é com com um programa chamado Juventude Viva, que tem como objetivo (também) de impedir a morte de nossa juventude negra. Acabar com autos de resistência. Serei sempre uma pessoa comprometida com grandes valores morais, como é o caso da garantia de oportunidades iguais pra cada brasileiro e cada brasileira", disse. 


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terça-feira, 16 de setembro de 2014

O guia eleitoral ajuda ou atrapalha?



Por Paulo Chancey

A questão relacionada com a propaganda eleitoral vai muito além dos “santinhos”, adesivos, camisetas, bonés.

Como o próprio nome sugere, a propaganda eleitoral é a propagação de ideais, opiniões e princípios defendidos por um determinado partido político ou candidato a mandato eletivo, com a finalidade de conquistar o eleitor e seu voto. Nesta propagação está o conjunto de propostas do que o candidato pretende realizar, se eleito, pelo menos em tese, é claro, porque o que mais se tem visto é a maioria dos eleitos não cumprir absolutamente nada do que foi prometido.

Em tempos remotos, essa propaganda eleitoral resumia-se a comícios nas praças, em palanques e coretos, muitas vezes improvisados até mesmo em carrocerias de caminhões, e olhe que juntava gente. Todo mundo queria ouvir os discursos inflamados e promessas dos candidatos.

Com o passar do tempo, esses comícios ganharam contornos de mega eventos artísticos. Os candidatos e partidos mais “ricos” pagavam cachês astronômicos a artistas e grupos musicais de maior sucesso, o que acabava atraindo o maior número de público, em sua maioria jovens que acabavam perdendo o interesse e esvaziando comícios de candidatos e partidos  mais “pobres”.

A Lei 9.504/97, que, diga-se de passagem, ainda carece de aperfeiçoamento, já corrigiu muitas distorções relacionadas com a campanha eleitoral, dentre as quais, a desigualdade econômico-financeira entre os candidatos e partidos, e no que diz respeito a propaganda eleitoral no rádio e na TV, vedou a propaganda paga, mesmo assim, quando me refiro a necessidade de aperfeiçoamento da  norma legal, posso dizer que essa vedação é o gato escondido com o rabo de fora, pois, apesar do Estado tornar obrigatória e gratuita a propaganda eleitoral nesses segmentos de comunicação, ainda restou a desigualdade do tempo de propaganda a que cada partido tem direito, que está condicionada a sua representação no congresso nacional, assim como restou ainda a liberdade ou liberalidade de altos investimentos nas peças publicitárias a serem divulgadas. Ou seja, o governo cede o espaço, mas o que vai ser veiculado só tem vigilância quanto ao conteúdo, mas não quanto a qualidade.

De qualquer sorte, e uma vez levada ao ar no rádio e na TV, com a finalidade de apresentar partidos, coligações e candidatos aos eleitores, resta saber se estes têm interesse na propaganda e se esta acaba mesmo causando alguma influência na cabeça do eleitor, a ponto de fazê-lo decidir, se estava indeciso, ou fazê-lo mudar de ideia, se já estava decidido.

A julgar pela péssima qualidade de candidatos e propostas, algumas até beiram o deboche e o ridículo, com candidatos populares, puxadores dos votos dos revoltados e irresponsáveis, que acabam elegendo figuras folclóricas, palhaços, ex-jogadores de futebol, artistas, cantores que, salvo raríssimas exceções, não têm qualquer ideário político, projetos ou propostas, a não ser o desejo de integrar a legião dos que buscam status, dinheiro e poder em outra “atividade”, acho temerário apostar no guia eleitoral como fator determinante no resultado final das eleições.

E você, meu caro leitor, assiste o guia eleitoral? Já se decidiu alguma vez através dele? Você acha que o guia eleitoral no rádio e na TV, do jeito que está ajuda ou atrapalha o eleitor na escolha de seus candidatos?

Concorda ou discorda? Participe, comentando aqui no blog.

Até outra.

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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Pregão milionário é suspenso pela Justiça por irregularidades no processo



Por Paulo Chancey
Com informações do Alagoas 247

A Justiça de Alagoas determinou a suspensão do Pregão Presencial deflagrado pela Agência de Modernização da Gestão de Processos (Amgesp). A licitação tem como objeto a contratação milionário de uma empresa especializada para prestação de serviços técnicos de telefonia fixa e móvel, internet, dados e modem 3G, com valor estimado em R$ 495 milhões.

A decisão é decorrente do julgamento das ações impetradas pelas empresas Claro, Telemar Norte S.A. (Oi) e Telefônica Brasil e, a princípio tudo baseou-se apenas na premissa de que a licitação não poderia ter sido dividida em lotes.

Das informações colhidas, no entanto, o que parece não estar sendo levado em conta é que certamente a motivação maior para que a licitação não prosperasse estaria na equivocada escolha da modalidade da licitação, já que trata-se de objeto que apresenta características de considerável complexidade técnica e , portanto, não pode ser licitado através do pregão, modalidade cuja característica principal é exatamente a finalidade de licitar somente bens e serviços comuns, o que, nem de longe parece ser o caso da licitação em questão.

Esse episódio pode servir de alerta para qualquer órgão da Administração Pública, em qualquer esfera e lugar para não incorrer no mesmo erro, pois, mesmo que ninguém impugne o edital nem o questione de outras maneiras, uma possível investigação de ofício certamente identificará a irregularidade, punindo seus responsáveis.


Até outra.



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sábado, 6 de setembro de 2014

Poucas & Boas...

E na esteira da reativação desse meu blog independente, também estou resgatando a seção "Poucas & Boas..." que sempre editei no blog nos finais de semana.


Segue a edição de hoje

Efeito da "ressaca moral"

O sentimento de frustração e de decepção com o fracasso na Copa ainda é tão grande que a partida amistosa ente Brasil e Colômbia realizada na noite do dia 05 quase passou despercebida. Uma partida morna onde nenhuma das equipes nem jogadores criaram situações para empolgar a torcida. Vai demorar um pouco até que as más lembranças se dissipem nos ventos que possam trazer novas glórias para o nosso futebol canarinho.





O mercenário


E a história, ou melhor, resenha se repete. Assim como aconteceu quando se deu a ida de Ronaldinho Gaucho para o Flamengo, depois de flertar com outros clubes e até o Grêmio, time que o projetou para o estrelato, depois de sua saída em "comum acordo" com a diretoria do Clube Atlético Mineiro, depois de mais um festival de especulação, e até a ida de R10 foi data como certa para o problemático Palmeiras, agora pronto, acabou a farra. Ele fechou mesmo foi com o Querétaro, do México. É, pelo visto futebol agora pra ele e seu irmão-empresário Assis, futebol é puro negócio onde, quem der mais leva.



Coisas de campanha eleitoral


Tem gente que anda cuspindo marimbondo com um certo candidato a deputado estadual aqui em Juazeiro que anda se arvorando de conquistas que nunca teve para tentar iludir o eleitorado em busca de votos. Sem citar o nome do candidato "mentiroso" o protesto enumera as conquistas atribuindo-as a um outro candidato que também não teve o nome revelado, ao menos diretamente, a não ser através de hastags. Na verdade não é só em Juazeiro que isso acontece. É uma prática que virou regra geral em todo lugar.





MMA/UFC: Jacaré X Musasi


Para os amantes do MMA e que acompanham os eventos do UFC, a maior organização de MMA do mundo, foi sensacional ver a vitória incontestável, por finalização (guilhotina), do brasileiro Ronaldo Jacaré sobre o Holandês Gegard Mousasi. Eu vejo em Jacaré o futuro campeão dos médios, seja contra Cris Weidman ou contra Vitor Belfort

Jacaré dominou o tempo inteiro neutralizando Mousasi, um dos melhores lutadores de MMA da atualidade

Mais Educação na avenida

Neste domingo, 7 de Setembro acontecerá o tradicional desfile cívico na Orla Nova de Juazeiro. Entre as tradicionais apresentações teremos os vários pelotões do Colégio Paulo VI que vêm homenageando o Semiárido e o povo forte da região. A novidade fica por conta da inclusão do pelotão formado por alunos inseridos no Programa Mais Educação. As crianças têm ensaiado duro pra fazer bonito na avenida.



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Licitações são realizadas com apenas uma empresa: Concorrência sem concorrentes. E pode?

Por Paulo Chancey


Porque a maioria das licitações públicas registram poucos ou apenas um participante?

Vamos lá: Sendo o poder público o maior contratante de bens, obras e serviços, o mais natural não seria que suas licitações atraíssem o maior número possível de participantes? A resposta a essa pergunta é SIM. 

São contratos generosos, milionários, entretanto, o que se tem visto é uma estranha discrepância entre o número de interessados na licitação, que são aqueles que comparecem ao órgão ou prefeituras para adquirirem o edital, e o número de interessados que efetivamente comparecem à sessão pública do certame. Nada de anormal, não fosse o fato desse quadro estar quase que institucionalizado, cerca de 90% das licitações hoje apresentam número irrisório de participantes. Desse percentual, a maioria registra a presença apenas de um participante.

Da situação apresentada surgem vários questionamentos. Porque tantas empresas adquirem o edital e pouquíssimas participam das disputas¿ Pode uma licitação com apenas um participante ser levada adiante?

À primeira pergunta, a resposta não é tão fácil de ser dada, considerando que a “desistência” quase que coletiva de interessados tanto pode ser fruto de um possível excesso de rigor nas exigências editalícias, como também podem ser fruto de negociatas de conluios que se formam para combinar resultados e definir previamente o vencedor da licitação, conduta fraudulenta reprimida tanto pela lei de licitações quanto pelo código penal. No primeiro caso, ao invés de simplesmente desistirem, se é que há, efetivamente, interesse no objeto, as empresas deveriam já começar a brigar pela licitação impugnando o edital ou impetrando mandado de segurança contra os eventuais abusos. No segundo caso, fica ainda mais difícil de saber por que tantas empresas “desistiram”, sem impugnar o edital e simplesmente não comparecendo à licitação.

De qualquer sorte, a questão nuclear aqui é saber se é legal dar-se sequência a uma licitação da qual tenha restado apenas um concorrente, nesse caso a questão demanda uma discussão entre o que é legal, porém imoral, já que sabemos que não há crime que não esteja previsto em lei. Sendo assim, não havendo nenhuma previsão explícita que vede a continuidade de uma licitação com apenas um participante, logo, ilegal  não é, e nesse ponto, até a doutrina afirma que, indiferentemente às causas motivadoras das ausências, em respeito àquel único participante que se prestou a se deslocar para adquirir o edital e se esmerou em se preparar para atendê-lo, é justo que se respeite isso acatando dando sequência ao certame (Marçal Justen Filho – Licitações e Contratos Administrativos).

Outros aspectos, no entanto, acabam colidindo com o silêncio da lei e o posicionamento doutrinário, no caso os princípios norteadores da Administração Pública, especialmente o da moralidade, de tal sorte que, se algo não é ilegal pode, no mínimo, ser imoral, e nesse caso ressalte-se que a presença de um único participante fere o princípio mais básico da licitação (art. 3º. Da Lei 8.666/93) que é o da busca pela proposta mais vantajosa que, pelo menos em tese, só pode ocorrer entre um número significativo de ofertas, logo, se não há mais participantes, não há competição, e se não há competição está descaracterizada a licitação na usa finalidade mais basilar.

De qualquer modo, há que se considerar alguns aspectos que possam determinar que, mesmo sem a competição almejada, uma licitação deva seguir o seu curso, especialmente se consideradas as dificuldades geradas por algumas peculiaridades ou complexidade técnica ou científica que cercam o objeto, uma nova convocação possa trazer algum prejuízo para a Administração, mas ainda assim, não pode se descuidar o órgão ou prefeitura responsável pela licitação, em se prestar a analisar com bem mais rigor as condições de habilitação da única empresa proponente e aos termos da proposta, tanto no que se refere ao que foi exigido no edital, quanto pelo valor, no sentido amplo, ofertado, especialmente se este estiver dentro do limite estimado pela Administração.


Até outra.

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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Joseph Bandeira e Roberto Carlos, os "beijoqueiros" eleitorais



Por Paulo Chancey

E a campanha eleitoral continua em ritmo frenético com os candidatos percorrendo cidades, bairros, fazendas, grotas e outros locais quase nunca frequentado por eles em tempos normais (sem campanha). Nesta terça-feira (2), a comunidade do bairro João XXIII (onde resido), aqui em Juazeiro recebeu a caravana dos candidatos Roberto Carlos (Estadual - PDT) e Joseph Bandeira (Federal - PSB).

Os dois marcaram encontro na pracinha da igreja da comunidade São João Batista, de onde saíram em caminhada a passos largos pelas ruas do bairro, acompanhado por uma legião de bandeirinhas, carros de som, no mesmo percurso por onde estava passando a Banda de Fanfarra do Colégio Modelo.

O detalhe curioso é que ambos caminhavam, e por onde passavam distribuíam beijinhos no rosto das mulheres e apertos de mão para os homens. Eu não os conheço, pois não sou daqui, mas, segundo me informaram esta é uma marca registrada do carismático candidato Joseph Bandeira, também conhecido como o "doido", mas que, ao que parece  foi copiada pelo candidato Roberto Carlos.

E a campanha segue o seu ritmo, com os dois candidatos tendo ainda muitos rostinhos femininos pra beijar e muitas mãos masculinas pra apertar. Se a estratégia funcionar, os dois provavelmente estarão eleitos. 

Haja beijinho e aperto de mão.

Até outra.


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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

E a "onda" de comoção pós tragédia não se transformou numa "ola" política


Por Paulo Chancey

Enganou-se quem pensou que com a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o sentimento de comoção tomaria conta do Brasil e provocaria um agrande reviravolta no desempenho dos candidatos do Partido Socialista Brasileiro (PSB). 


É bem verdade que, a julgar pelos últimos resultados das pesquisas, onde a herdeira política da cabeça de chapa, Marina Silva já aparece empatada com a presidente Dilma Roussef (PT), não há como negar que o triste episódio provocou uma mudança do quadro no cenário nacional, mas isso acabou somente acontecendo de forma capital com Marina se posicionando num embate direto com Dilma, frustrando aos que esperavam ver uma disputa direta, não com Marina, mas com Aécio Neves (PSDB)

O Brasil inteiro se sensibilizou com o fim trágico de Campos, e não é pra menos, já que o destino interrompia, aos 49 anos, e de forma trágica, uma carreira meteórica e promissora de um político jovem e carismático, mas esse sentimento, essa onda de consternação geral que tomou conta do país não se transformou numa "ola" e, exceto em nível nacional, onde Marina Silva ameaça a liderança de Dilma, e em Pernambuco, onde o candidato do PSB ao governo do Estado, Paulo Câmara ameaça a antes tranquila posição de Armando Monteiro (PTB), no restante do País, onde o PSB tem candidatados majoritários, o partido de Campos não foi para as pontas.

Aqui na Bahia, a candidata ao governo do Estado, Lídice da Mata (PSB) ocupa uma acanhada terceira posição, com apenas 9% das intenções de voto, contra uma incontestável liderança de Paulo Souto (DEM), com 44%, e os 15% de Rui Costa (PT).

A situação se repete em outros Estados, como no Cerá, onde Eliane Novaes (PSB) amarga míseros 7% contra 47% de Eunício Oliveira (PMDB) e 19% de Camilo (PT), e na capital Brasília, Rodrigo Rolemberg (PSB) conta com 16% empatando com o governador Agnelo Queiroz (PT) que vai perdendo a dianteira para o ex-governador José Roberto Arruda (PR) que conta com 37% das intenções de voto.

No mais é esperar, pois, no compasso em que as coisas andam, a prudência indica que não dá pra cantar vitória  ou pensar em derrota antes do tempo. Daqui pra frente pode acontecer de TUDO, inclusive NADA.

Até outra.

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Brasil: saúde é o que (não) interessa



Portos, Aeroportos, rodoviárias, viadutos, rodovias, melhoria do serviço de transporte. mobilidade urbana, monumentais estádios de futebol que caprichosamente ganharam o nome de "arena". É assim, segundo a concepção do ex-jogador Ronaldo Nazário (fenômeno) que se faz uma Copa do Mundo de Futebol, mas, mesmo que ninguém mais tenha declarado a mesma coisa, a postura assumida pelo governo federal também revelou o mesmo pensamento, a julgar pelo tamanho do investimento feito no evento, cerca de 26 bilhões, e nem adianta a conversa fiada que ninguém engole mais, de que o governo não pagou isso sozinho, que teve participação da iniciativa privada, vira e mexe, coisa e tal.

De fato houve investimento por parte da inciativa privada, mas muito pequeno em relação ao montante investido. Segundo números do balanço oficial, foram investidos  25,6 bilhões de reais entre obras de estádios e infra-estrutura. Deste valor, 83,6% saíram dos cofres públicos, sendo que apenas 4,2 bilhões de reais são da iniciativa privada.

A maior parte dos gastos foi feita para o transporte e aeroportos. Somadas, as obras de vias e transporte público e dos aeroportos dá 60,1% dos investimentos. São 33,6% (ou 8,6 bilhões de reais) com transporte terrestre e 26,5% (6,8 bilhões de reais) com o transporte aéreo. Os portos ainda somaram 2,6% do total dos investimentos, enquanto a infraestrutura das telecomunicações receberam 1,4% dos investimentos. Estes foram os gastos que ficarão como legado após o torneio.

O segundo maior gasto foi com os estádios. 27,7% dos 25,6 milhões de reais foram investidos nas reformas e construção dos 12 estádios do Mundial, totalizando 7,09 bilhões de reais. Outros 7,3% foram utilizados para segurança pública, enquanto o turismo recebeu 0,8%.

A saúde pública não foi contemplada com nenhum quinhão desse bolo, afinal, jogadores, dirigentes não iriam precisar de hospitais públicos e prontos socorros.

A situação da saúde pública no Brasil vai de mal a pior. Não bastasse a falta de médicos, de medicamentos e de hospitais, agora a situação das ruas se complica. O atendimento às ocorrências, principalmente as de trânsito estão ficando cada vez mais escassos, e o motivo é: falta de macas. Isso mesmo, falta de macas. Até o SAMU (Serviço de Assistência Médica de Urgência) que existe pra socorrer o povo em acidentes urbanos já está tendo essa função prejudicada, já que, ao prestar socorro, leva a vítima para os pronto socorros e, ao chegar lá as macas ficam presas dentro dessas unidades exatamente por que não existem macas suficientes, os corredores já estão lotados e as macas do SAMU ficam retidas. Certamente uma maca custa bem menos que uma torneira dos vestiários nesses estádios. 

Sem dúvida, ao contrário dos que apostavam contra, a Copa foi um sucesso, e saiu melhor que encomenda, mas esse sucesso acabou encortinando a cara de um Brasil com graves problemas sociais e muitas mazelas. Enquanto investiu-se altas cifras nos vestiários das arenas esportivas, nos hospitais públicos faltam médicos, medicamentos, materiais cirúrgicos e até macas, e esse é o Brasil real.


o suntuoso vestiário da arena Beira Rio. Um luxo só



Não concordei com os que se levantaram, ainda que de forma tardia, contra a realização da Copa no Brasil, e concordo, em gênero, número e grau com a incontestável verdade de que realizamos uma das maiores e melhores Copas até agora, mas isso não me tira o senso crítico de ver que por trás de tudo isso existe um outro Brasil para o qual o próprio governo e seus dirigentes vaidosos fecharam os olhos fazendo do ôba-ôba do sucesso uma grande cortina de fumaça que encobriu durante o evento as mazelas de um País emergente do ponto de vista econômico, e completamente reprovável do ponto de vista político. 

É assim que estou vendo as coisas e, evidentemente muitas pessoas não pensam assim. Então que se manifestem, usem seus melhores argumentos.

Até outra.


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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Ideologia: quem é que manda no circo?


Segundo as definições mais apropriadas encontradas nos dicionários, Ideologia é uma ciência de formação de ideias, um tratado sobre as faculdades intelectuais; o.conjunto de .ideias, convicções e princípios filosóficos, sociais, políticos que caracterizam o pensamento de um indivíduo, grupo, movimento, época, sociedade (ex.: ideologia política).

Pois muito bem, sendo assim, onde o amigo leitor acha que se encaixa essa definição lexical da palavra ideologia na prática política atual?

A prática política atual na formação das coalizões políticas visando mandatos eletivos é qualquer coisa de causar asco e indignação. Os candidatos não procuram identidades ideológicas nas pessoas e partidos, mas garimpam minutos e segundos no horário eleitoral gratuito e contabilizam votos de legenda para o coeficiente eleitoral e já antecipam os futuros eleitos.

A desconexão é tão flagrante que os grupos políticos se formam sem qualquer escrúpulo, sem dar a mínima importância para históricos desabonadores dos integrantes, rusgas de um passado não muito distante dão lugar a novos abraços, tapinhas nas costas e sorrisos amarelos para publicidade e palanques, e os punhais da traição são temporariamente embainhados, até que todos se acomodem nos mandatos ou aguardem a nova contenda para escolherem para que lado correr. Basta voltar um pouquinho  no tempo – que tal a última eleição? -  para saber de que lado estavam os protagonistas desses espetáculos eleitorais.

Infelizmente essa é uma prática que acabou se institucionalizando em função da omissão do cidadão, do eleitor que mesmo reclamando da classe política, não muda sua própria postura e de critérios na hora de escolher os candidatos a representantes do povo.

Já dizia um falecido amigo meu que “Se tamanho fosse documento, o elefante era o dono do circo”, e o que ele queria dizer com  isso é que não adianta ser grande se não tem consciência da força que tem. E assim como é o elefante, tem sido o povo, grande, forte, mas dominado.

Qual a ideologia do PT, que nasceu para defender os interesses dos trabalhadores, e agora defende os interesses do governo, ou seja, o patrão.

Qual a ideologia do PCO, que nasceu com sigla e significado diferente, mas que defende as mesmas causas da classe trabalhadora, ou operária, como queiram, mas que também está reivindicando o posto de patrão lançando candidato a presidência da República.

É impressionante como agremiações políticas de diferentes ideologias, algumas até antagônicas, juntam-se sem qualquer pudor moral em busca de mandatos.

O falecido cantor Cazuza resumiu muito bem em sua música essa prática política: “Ideologia, eu quero uma pra viver”.

Até outra.

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paulochancey@gmail.com

domingo, 24 de agosto de 2014

Retomando as atividades de comunicação, começando por aqui

Olá, amigos

Desde a última postagem lá se foi um ano. Durante esse intervalo muita coisa aconteceu, inclusive, uma guinada na minha vida pessoal e profissional. Hoje encontro-me com residência fixa em Juazeiro, no Estado da Bahia (exatamente desde a última postagem), onde já estavam minha esposa e filhos.

Juazeiro ainda é um terreno onde devo pisar com cuidado por não conhecê-lo e onde não sou conhecido, ao contrário de Maceió-Alagoas, onde conheço bem as pessoas, a política e os políticos, estradas, avenidas, ruas, becos e vielas.

Foi um decisão difícil, mas o trauma de ter que tomá-la já foi ultrapassado, afinal, tive que abrir mão de tudo o que fazia na minha terra, tanto na área de gestão pública, quanto na área de comunicação, onde atuei no rádio e na televisão, para vir me instalar em um lugar sem qualquer probabilidade de dar continuidade a essas atividades, pois, por mais que esteja me familiarizando com o lugar, com as coisas e com as pessoas, ainda sou um ilustre desconhecido, e o tempo é o melhor conselheiro e consolo, e ele dirá o que vai acontecer.

No momento encontro-me envolvido com o segmento da educação, e por mais diferente que possa parecer de tudo o que já fiz, é algo que tem me fascinado e pelo que estou apaixonado e fazendo com amor, sobretudo porque agregar valores significa exatamente isso, somar coisas e experiências novas àquelas já existentes e indissociáveis.

Mas a veia jornalística continua latente e precisa continuar pulsando, e para isso, mister se faz que eu retome, ainda de que de forma gradativa o gosto pela atividade, e por isso resolvi reativar o blog, entretanto para trazer temas, comentários, entrevistas, fatos e notícias preferencialmente relacionados com a região do Vale do São Francisco.

Vamos em frente.